Luz
Repetidamente,
Os olhos se me afundam
Na cinza das manhãs
Que foram alvoradas
De noites vazias;
A boca?Ah! a boca,
Que foi de romã,
Cerejas maduras,
De sedas,
de sangue,
a semear nos homens,
a urgência do beijo...
Que é dela??
E, sobre os ombros, frágeis,
Estende-se uma luz,
Que esmaece
E definha.
E tu,
Meu poeta,
De noites brancas , insones,
Acenas de longe
E dizes, ciciadas,
Palavras de amor.
Onde sou princesa.
Onde sou rainha.
E os poemas que fiz antes,
Já não têm valor...
Lancei-os , a esmo,
Ao vento, ao azul,
Quiçá na esperança,
Que um dia os lesses.
Hoje,
É para ti, que escrevo.
Apenas para ti!
A adivinhar-te os olhos,
Tranquilos ,serenos,
A sorrir, a sorrir..
Porque afinal tu és tudo isso:
O sorriso-bondade,
A leveza da seda,
O canto de um pássaro,
Um aroma a sândalo,
Rico, caríssimo,
no tracejado de um corpo,
rarefeito nos longes
da distancia física.
E então, concluo
que,
se precisa das sombras,
para bem definir
o brilho,
da luz.
30/06/2011
Clarice Silvestre
quinta-feira, 28 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Mais um blogue dum AA .
Do nosso Amigo Aniceto Afonso , Antigo Aluno do Liceu de Bragança e vinhaense de gema recebi a mensagem abaixo :
Car@s Amigª@s,
Iniciei hoje o meu blog “Fio da História”, com um texto sobre os 144 anos da abolição da pena de morte em Portugal.
Espero a vossa visita e dos vossos amigos (e, claro, os vossos comentários),
Aniceto Afonso
Espero que seja um blogue com muito sucesso e tenha muita participação
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