domingo, 20 de novembro de 2011

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Inquietaçao

Às vezes ,
Da voz da terra,
Chega-me ,funda,
Trémula,
A certeza precisa
Da minha condição transitória.

Soltam-se-me as mãos.

Apenas as mãos,
Que adejam já
Num tempo sem luz,
perseguem origamis
Na corporização
Da beleza eterna
E táctil.
E o corpo,
Todo o meu corpo,
É só um esteio que resiste
Num convés sem lastro,
Ao sabor das ondas,
Em noites sem luar.


23/08/2011
E.G.
ou Clarice Silvestre